Estudos

                                                           A Rocha ferida 

Numeros; 20:1-13

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição estudaremos um dos mais importantes tipos de Cristo no Antigo Testamento, a rocha. Queremos nos prender principalmente, no que diz respeito ao comportamento do povo de Deus perante a rocha e a atitude de Moisés que ao feri-la, foi imediatamente impedido de entrar na terra prometida.

Com certeza seremos edificados e exortados a andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo. (Cl 1.10)

 

I – O POVO DE DEUS DIANTE DA ROCHA

 

" O Senhor é a nossa forte Rocha (Sl 18.2), em quem está fundamentada a Igreja (I Co 3.11; 1 Pe 2.4), aquele que dá de graça, a quem pedir, água viva (Jo 4.10-14; 7.37-39)

Que aquela rocha tipifica Cristo, podemos confirmar com o texto de I Co 10.4, que diz: "e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.

 

 

1. O povo foi congregado mediante autoridade divina (v 8,9)

 

Antes de Moisés reunir a congregação, foi-lhe ordenado que se apossasse da vara, instrumento que simbolizava a autoridade legada por Deus. A que Moisés recebeu representava a autoridade para liderar, (Êx 4.17-23) a de Arão, representava o sacerdócio. (Nm 17.1-8)

A vara tem uma representatividade muito importante, ela aponta para a Palavra de Deus que disciplina a todos aqueles que hão de herdar a vida eterna.

Concluímos, pois, que só por meio da Palavra de Deus, podemos nos unir e congregar em Cristo Jesus, dela vem nossa autoridade.

 

2. Uma ordem para falar à rocha (v 8)

 

" e bondosamente te atenderá e dará a sua água.

A ordem divina era para que Moisés falasse à rocha. Ele deveria interceder perante a rocha (Cristo) em favor do povo. "Falai à rocha perante os seus olhos...

Nossas orações não devem agredir ao Senhor, como se estivéssemos batendo Nele. Devemos falar com todo respeito, fé e confiança a Ele que nos dará muito além do que pedimos ou pensamos (Ef. 3.20).

 

 

3. Um recurso só encontrado na rocha

 

" (v 8)

"e dará a sua água; assim, lhes tirarás água da rocha e darás a beber à congregação e aos seus animais.

 

A congregação já tinha experimentado desta graça anteriormente, e água foi-lhes dado com abundância (Êx 17.6). Não era necessário tal atitude desconfiada. A recomendação é: "Pedi, e dar-se-vos-á." (Mt 7.7)

" (Is 55.1)

Em Cristo está todo o nosso recurso. Nele, Deus o Pai, nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais. (Ef 1.3) "Todos os que tendes sede, vinde às águas.

 

 

(v 10)

A atitude de Moisés e Arão em reunir o povo diante da rocha foi correta, mas depois deram o péssimo exemplo, como veremos no próximo tópico.

É em Cristo, a nossa Rocha, que devemos nos reunir. Nele não há parede de separação. (Ef 2.11-22)

 

II – A ATITUDE DE MOISÉS PARA COM A ROCHA

 

Moisés pecou contra Deus porque foi provocado pelo povo e acabou cometendo uma atitude descrente e leviana para com a ordem divina.

 

(v 10)

"

O mau humor de Moisés levou-o a chamar os israelitas de "rebeldes", sendo que o próprio Deus o havia ordenado reunir o povo e lhe dar refrigério. O salmo 106.32,33, diz: "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.

 

Não importa o quanto o povo seja maldizente e rebelde. Aquele que lidera o povo de Deus, deve exercitar o autocontrole. Por outro lado, aqueles que estão debaixo da autoridade, devem seguir o mandamento: "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas." (Hb 13.17a).

 

2. Uma atitude presunçosa sugerindo que o suprimento de água dependia da força humana.

 

" (v 10b)

"... porventura tiraremos água desta rocha para vós?

Moisés, indignado, sugere que a água dependia dele e de Arão. Isto foi imprudência e presunção, pois Moisés havia realizado grandes feitos por isso a idéia de que podia fazer alguma coisa pelo povo, com a sua própria força.

 

É muito comum encontramos alguém que teve um vida inteira nas mãos de Deus, de maneira que ensoberbeceu e agora "força a barra" para iludir o povo com falsos milagres.

3. A atitude imprudente ferindo a rocha

 

" (v 11a)

"Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara.

A rocha já tinha sido ferida uma vez em Horebe, por ordem de Deus, quando o povo murmurou pedindo água. (Êx 17.6)

 

" e não feri-la. A rocha tipificando Cristo deveria ser ferida uma única vez, pois esta atitude apontava para Cristo, que foi ferido uma vez por nossos pecados (Is 53.5), daí o significado espiritual de apenas falar a rocha. Só nos resta orar com fé, pois é a única maneira de entrarmos em contato com Jesus. Ele disse a mulher samaritana que dará água àquele que lhe pedir. (Jo 4.10)

Agora a ordem é "falar à rocha

 

 

4. Uma atitude reprovada

 

(v 12b)

"por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado."

 

Após a imprudência de Moisés o Senhor lha dá o veredicto: "porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção em Cades, no deserto de zim; pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel. Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel." (Dt 32.51,52)

" (Sl 106.32,33)

Moisés se deixou levar pela provocação do povo e "indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles, porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.

 

Moisés ainda orou e pediu por três vezes que o Senhor lhe permitisse entrar na terra prometida, porém o Senhor se indignou e lhe deu um "basta". (Dt 3.23-26)

A irreverência para com o Senhor Jesus pode nos tirar do caminho da terra prometida. Devemos recusar um espírito leviano, para não ter que arcar com as conseqüências.

 

CONCLUSÃO

 

Esta lição traz um grande ensino no que se refere a vida cristã piedosa. O Senhor é a nossa Rocha e dele tem saído água com abundância.

Muitos têm-se mostrado incrédulos e levianos nos pensamentos, nas palavras e nas ações.

Voltemos para a fonte de água viva, a nossa Rocha eleita e preciosa, pois ele foi ferido por nossas transgressões para que com alegria tiremos água da fonte da vida.

 

 

A Verdade sobre o Templo dos Últimos Dias 

O Que é o Templo dos Últimos Dias?

Em 1989, a revista Time publicou um artigo intitulado "Tempo para um Novo Templo?" em que relatava o desejo crescente de muitos judeus devotos de verem um novo templo construído no Monte do Templo em Jerusalém. O correspondente começou escrevendo:

"Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..." Esse pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa um desejo que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente mais instáveis do mundo.[1]

Nos anos que se seguiram a esse artigo, nada diminuiu o desejo de reconstruir o templo. Na verdade, a expectativa e os preparativos continuam a crescer. O apoio do público israelense para a reconstrução do templo, antes fraco, está aumentando gradativamente. A tensão no Oriente Médio continua alta e os problemas religiosos e políticos da região continuam nas manchetes em todo o mundo. Mas, mesmo nestes tempos turbulentos, os ativistas do Movimento do Templo continuam a intensificar seus esforços.

Os esforços da política, da diplomacia, da religião e da cultura convergem todos para o Monte do Templo – provavelmente o terreno mais disputado da terra. Uma das tensões mais importantes entre judeus e muçulmanos é a de que uma mesquita muçulmana, o Domo da Rocha, foi construída no local do templo em Jerusalém. O ativismo em torno do templo tem provocado preocupação e conflito internacional e continua sendo um pavio curto que pode detonar a próxima guerra mundial. Não existem soluções fáceis ou simples nesse complexo drama internacional e há muita retórica.

O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon Salomon, que é um dos defensores mais conhecidos e declarados de um templo reconstruído, afirma:

Eu creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio.[2]

Afirmações tais como essa estão carregadas de emoção e são defendidas com convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do Templo certamente criará o caos e trará reprovação de uma ou mais entidades religiosas ou políticas envolvidas.

No entanto, o sonho de reconstruir o templo é realista e biblicamente correto; um dia ele se realizará. A Bíblia ensina explicitamente que a reconstrução se tornará realidade. Mas a alegria será passageira e a adoração será interrompida. Como veremos através de alguns tópicos da história e da Bíblia, o novo templo não será nem o primeiro nem o último a ser erguido. Sua construção é certa, mas os dias turbulentos que a acompanharão também.

Quais são os planos e os preparativos para o próximo templo de Israel?

Muitos planos estão sendo feitos para a reconstrução do templo,[3] e vários grupos diferentes em Israel estão se preparando para isso. Algumas das organizações e atividades incluem:

Os Fiéis do Monte do Templo, liderados por Ger-
shon Salomon, que usam medidas ativistas para tentar motivar seus compatriotas a reconstruírem o templo. Uma dessas medidas foi sua tentativa periódica de colocar uma pedra angular de 4 toneladas e meia no Monte do Templo. O ativista Gershon Salomon demonstra sua determinação quando diz:

No dia certo – creio que em breve – essa pedra será colocada no Monte do Templo, trabalhada e polida... e será a primeira pedra para o terceiro templo. Agora mesmo essa pedra não está longe do Monte do Templo, bem perto das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem... e dessa pedra se pode ver o Monte do Templo. Mas o dia está próximo em que essa pedra estará no lugar certo – pode ser hoje... ou amanhã, estamos bem pertos da hora certa.[4]

Outra ação que eles instituíram foi o sacrifício de animais.

O Instituto do Templo, liderado por Israel Ariel, que já fez quase todos os 102 utensílios necessários para a adoração no templo conforme os padrões bíblicos e rabínicos. Eles estão em exposição para turistas no centro turístico do Instituto do Templo na Cidade Velha em Jerusalém.

O Ateret Cohanim fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do templo. Sua tarefa é pesquisar regulamentos, reunir levitas qualificados e treiná-los para um sacerdócio futuro.

Muitas yeshivas surgiram em Jerusalém para fazer preparativos para a eventualidade de culto no templo reconstruído e funcional. Estão fazendo roupas, harpas, plantas arquitetônicas geradas em computador. Alguns rabinos estão decidindo quais inovações modernas podem ser adotadas num templo novo. Além disso, eles estão fazendo esforços para ter animais kosher (puros) para sacrifício, inclusive novilhas vermelhas. E algumas pessoas continuam a orar no Monte do Templo para ajudarem a preparar o caminho.

Muitos outros preparativos estão em andamento para a volta de Israel a todos os aspectos da adoração no templo.

Qual é a importância do templo da Tribulação?

O templo da Tribulação é importante porque é o templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente. Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro dá aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo.

O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.

(Thomas ice  e Timothy Deny - www.camda.com.br)

 

 

 

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